Quem olha para a previsão do número de deputados que vinha no jornal Público de sábado fica a saber que dependendo da sua cor política e do distrito onde vota, a sua opção pode contar para a percentagem de votos total mas não chegar para eleger um deputado pelo seu círculo eleitoral, fazendo com que pela primeira vez numas eleições legislativas nacionais o partido mais votado não seja o que tem o maior número de deputados.
Como o número de deputados eleitos por distrito é proporcional ao número de habitantes, as zonas desertificadas do interior cada vez contam menos para o mapa político nacional e diminuindo o seu peso diminui também a importância atribuída por quem dirige o país. Tendo também em conta as assimetrias a nível ideológico entre o norte e o sul do país, e entre o litoral e o interior, o voto pode ser praticamente inútil.
Exemplos? Considerando que em Vila Real são eleitos 5 deputados, é necessário ter 20% dos votos válidos, o que faz com que CDU, CDS e BE possam meter a viola no saco e apenas PSD e PS elegem deputados. O mesmo acontece em Bragança, Castelo Branco, Guarda, Portalegre, Açores e Madeira. Quem votar na CDU e viva a norte do país com excepção de Porto e Braga, bem pode ficar em casa, o mesmo acontece a quem estiver a pensar votar PSD e seja de Beja ou de Portalegre, quem votar CDS e viva no sul, com excepção de Lisboa, também escusa de ir votar, quem votar no Bloco e não viva no litoral pode ficar em casa. Quem votar num partido sem representação actual na assembleia o melhor é mudar-se para Lisboa se espera ver o seu partido ter um representante.
Apenas o PS elege deputados em todos os círculos eleitorais, com a excepção dos dois deputados por “Fora da Europa” que vão para o PSD.
Os únicos distritos que elegem pelo menos um deputado de cada partido representado na Assembleia são: Braga, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal.
Como o número de deputados eleitos por distrito é proporcional ao número de habitantes, as zonas desertificadas do interior cada vez contam menos para o mapa político nacional e diminuindo o seu peso diminui também a importância atribuída por quem dirige o país. Tendo também em conta as assimetrias a nível ideológico entre o norte e o sul do país, e entre o litoral e o interior, o voto pode ser praticamente inútil.
Exemplos? Considerando que em Vila Real são eleitos 5 deputados, é necessário ter 20% dos votos válidos, o que faz com que CDU, CDS e BE possam meter a viola no saco e apenas PSD e PS elegem deputados. O mesmo acontece em Bragança, Castelo Branco, Guarda, Portalegre, Açores e Madeira. Quem votar na CDU e viva a norte do país com excepção de Porto e Braga, bem pode ficar em casa, o mesmo acontece a quem estiver a pensar votar PSD e seja de Beja ou de Portalegre, quem votar CDS e viva no sul, com excepção de Lisboa, também escusa de ir votar, quem votar no Bloco e não viva no litoral pode ficar em casa. Quem votar num partido sem representação actual na assembleia o melhor é mudar-se para Lisboa se espera ver o seu partido ter um representante.
Apenas o PS elege deputados em todos os círculos eleitorais, com a excepção dos dois deputados por “Fora da Europa” que vão para o PSD.
Os únicos distritos que elegem pelo menos um deputado de cada partido representado na Assembleia são: Braga, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal.
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